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Problema
(Indicado a partir do 2ª série do E. M.)
Meia-vida de um elemento químico radioativo é o tempo necessário para que a sua atividade radioativa seja reduzida à metade, isto é: partindo de uma quantidade q0 de massa radioativa, após o primeiro período de meia-vida somente a metade de q0 permanece radioativa; após o segundo período de meia-vida, somente 14 de q0, e assim por diante.
Um dos elementos radioativos liberados em um acidente numa usina nuclear é o isótopo do estrôncio 90, Sr90, cuja meia-vida é de 28 anos. Considere uma amostra de 30 g desse isótopo liberado em um acidente. Determine a lei da função que relaciona a quantidade radioativa (q), em gramas, dessa amostra e o número (n) de meias-vidas transcorrido a contar da data do acidente. Use essa lei para calcular o tempo necessário para que a massa radioativa desse elemento seja de 15⋅2−7 g.
Extraído de Matemática. Volume único. Iezzi, et al.
Solução
Observe que:
- Após 1 meia-vida existirá metade das 30 g iniciais, ou seja, 302 g.
- Após mais 1 meia-vida existirá metade do que existia após o período da primeira meia-vida, isto é, 3022 g.
- Seguindo esse raciocínio, e denotando por qn a quantidade de massa radioativa restante após n meias-vidas, podemos obter a lei geral qn=302n gramas.
Agora, já podemos determinar o número n de meias-vidas necessário para que a massa radioativa qn do elemento seja de apenas 15⋅2−7 g. Usando a lei geral que obtivemos, segue que:
15⋅2−7=302n30⋅2−8=302n30⋅2−8=30⋅2−n−n=−8n=8.
Dessa forma, serão necessárias 8 meias-vidas; e como cada meia vida do isótopo do estrôncio 90 dura 28 anos, o tempo necessário para que a massa radioativa do Sr90 se reduza a 15⋅2−7 g será de 8×28=224 anos.
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